segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sucos! Pra refrescar e nutrir

Afe, não tá dando. É muito calor aqui em Sampa! Preciso de suco, refrescâncias! Mas quero tudo nutritivo e com baixas calorias. Vamos lá? :)
Você vai precisar de: sede e liquidificador.
Você vai ficar: mais feliz, mais disposta e com sorriso de bigode. rs


DESINTOXICANTE DE HORTELÃ
suco de 1 limão
1/2 xíc. (chá) de hortelã fresca
1 copo de água
gelo e adoçante a gosto

MAÇÃ E LIMÃO
1 maçã sem a casca
suco de 1/2 limão
1 rodela de abacaxi
calorias: 60

UVA E ROMÃ
Esse é exótico, anote já pro seu fim de ano!
Também bom pra pele e pra dar um up no metabolismo. :D
Ah, esse aqui você precisa coar, tá?
1/2 xíc. (chá) de uva thompson
1/4 xíc. (chá) de sementes de romã (dispense a película branca, ela é amarga)
1/2 xíc. (chá) de água
gelo
calorias: 80

MAIS FRUTA NO COPO
Mais de 20 opções de sucos com até 101 cal.
Sempre com um copo de água, adoçante e gelo a seu gosto, ok? :)

  • Limonada = 19 cal (1 limão e 1/2)
  • Amora = 24 cal (10 amoras)
  • Acerola = 34 cal (10 acerolas)
  • Maracujá = 35 cal (1 maracujá)
  • Morango = 36 cal (10 morangos)
  • Framboesa = 44 cal (10 framboesas)
  • Carambola = 47 cal (1 carambola)
  • Pitanga = 51 cal (1 polpa)
  • Tangerina = 54 cal (1 tangerina)
  • Melão = 54 cal (1 fatia)
  • Melancia = 56 cal (1 fatia)
  • Cenoura com acerola = 59 cal (1/2 cenoura e 10 acerolas)
  • Caju = 60 cal (1 polpa)
  • Mamão = 60 cal (1 fatia)
  • Goiaba = 62 cal (1 goiaba)
  • Laranja com acerola = 71 cal (1 laranja e 8 acerolas)
  • Laranja com cenoura = 72 cal (1 laranja e 1/2 cenoura)
  • Laranja com beterraba = 81 cal (1 laranja e 1 beterraba pequena)
  • Maçã = 86 cal (1 maçã)
  • Manga = 88 cal (1/2 manga)
  • Kiwi = 96 cal (2 kiwis)
  • Pêssego = 99 cal (1 pêssego)
  • Laranja com mamão = 101 cal (1 laranja, 1 fatia de mamão)

SUCO + IOGURTE
Na pressa? Prefere abastecer a geladeira? Que tal um suco com iogurte? :)
Estas são as garrafinhas individuais.


O menos calórico: iogurte com suco de uva (Molico)
O mais calórico: Activia com chá, sabor erva doce com pêssego (Danone)
Veja as outras opções.

E PRA UM DOMINGO DE FESTA...
Por que não uma caipiroska light de melancia? Olha que luxo!
Receita do restaurante Praça São Lourenço. :)

1/2 xíc. (chá) de melancia em cubos sem sementes
1 dose (50 ml) de vodca
1 envelope de adoçante
gelo picado a gosto
Coloque a melancia no copo e macere junto com o adoçante. Acrescente o gelo picado e a vodca.
calorias: 135

E olha que eu nem bebo! Mas é que tá com uma cara ótima. rs Além disso, deixei pro final e coloquei de propósito mesmo pra quem acha que não pode beber nunquinha jamais ou pra quem pensa que reeducação alimentar é sinônimo de restrições na vida social ou em ocasiões familiares festivas. Não deixe de estar com pessoas por causa disso, ok? :) Bottoms up, saúde, tim tim! ;)

Fontes: revistas Boa Forma, Corpo a Corpo e Dieta Já

Beleza clássica

Sim, Isabella Rosselini é o que eu chamo de beleza clássica. Não é simplesmente uma beleza de marfim -- mas, com esse rosto, poderia. É mais que isso. Eu acho que ela tem uma coisa que poucas mulheres têm: graça. :)


© Lancôme

Virou modelo por acaso aos 28 anos. O que seria isso hoje? rs Ironicamente, após 14 anos sendo o rosto da Lancôme, foi substituída por Juliette Binoche por ser considerada velha pra continuar representando a marca -- Isabella tinha mais de 40 anos.

E olha ela aí hoje, aos 57, mais linda e graciosa do que nunca. :)


© Webby Awards, 13/06/09

Tem uma coisa muito interessante que ela diz sobre beleza. Uma frase que na verdade não é dela, mas durante uma entrevista ela concorda plenamente.

Without emotion, there is no beauty.
Sem emoção, não há beleza.
- Diana Vreeland

Então acho que pra mim é isso: beleza, graça, emoção. Uma tríade que me motiva e me inspira não superficialmente como uma coisa de espelho, mas sim na vida. Viu? Contei mais uma coisa sobre mim... ;)

Desfazendo mitos: o chocolate saudável (Parte II)

Este post é o segundo de uma série especial.
Não deixe der ler a primeira parte. :)

"Cacau é uma fonte natural de flavonóides antioxidantes", diz o selo da Hershey's, e é a pura verdade. É uma fitoverdade. :) As sementes do cacau, matéria-prima do chocolate, são fonte privilegiada de dois flavonóides antioxidantes em especial: a catequina e a epicatequina. E o que tem de mais nelas? Bem, se você sabe sobre os benefícios do chá verde e do suco de uva (pra não falar do vinho), então você deve estar no mínimo intrigado sobre a relação cacau/chocolate. Seria ela a mesma que uva/suco e camellia sinesis/chá? Ah, vamos descobrir, sim! rs


© Pierre Marcolini

Mas, pra isso, convido vocês a visitarem comigo uma fábrica de chocolate. Claro que é uma visita puramente educacional e 100% opcional. Afinal, não quero "estragar" a reeducação alimentar de ninguém. Se bobear, posso até ajudar... ;) Esse vídeo, da Hershey's, tem 24 minutos. Parece algo dos anos 70. Mas reparem onde está instalada essa fábrica e em que ponto do vídeo aparece o cacau. Isso é muito curioso, a ordem dos fatores! Ela diz muito sobre o chocolate que conhecemos em contraposição ao "chocolate saudável" que queremos e ao que se sabe hoje sobre o cacau. Em princípio, você pode achar que está em qualquer lugar, menos numa fábrica de chocolate. Até entrar em cena... Ele, o cacau. rs


© Darius Martin

Não se preocupe em entender o que se diz, é um tour visual e eu fiz um roteirinho traduzido. Você pode ver nesse vídeo o que encontrará escrito, ainda nos dias de hoje, no site de uma Nestlé, por exemplo -- só que naquele palavrório que não diz absolutamente nada pra um leigo. rs Mas a pergunta é clássica. Como se faz chocolate?


The Great American Chocolate Factory (Hershey's)

04:45 A colheita do cacau -- theobroma cacao, food of the gods! Reparem como a semente do cacau é envolta pela polpa branca do fruto. A comida dos deuses é uma gosma só! rs

07:00 Após a colheita, já começa a fabricação do chocolate, lá no meio do mato mesmo e bem longe do maquinário industrial. É a fermentação natural das sementes, etapa crucial na busca do "chocolate saudável". :)

07:43 Secagem ao sol para retirar a umidade, evitar proliferação de qualquer tipo de fungo ou mofo e permitir que as sementes sejam ensacadas e transportadas.

09:19 As sacas de cacau chegam à fábrica da Hershey's para o início das fase industrial da produção de chocolate.
Viram aquelas torres gigantes de concreto pra guardar as sementinhas? Repararam na capacidade? 90 million pounds ou, em bom português, 41 milhões de quilos. Haja Hershey's kisses pra todo este cacau!

10:13 Olha os jalecos do lab! É o tasting panel da Hershey's, a salinha das receitas e dos segredos industriais. (Foi daí que eu tirei anos 70, esses caras e essas sobrancelhas são era disco total...) rs

11:00 Os grãos de cacau chegam às máquinas.
Primeiro, ocorre a seleção dos grãos, que são separados de impurezas nas esteiras e cada tipo ou variedade seguirá pra um determinado triturador.
Depois, começa a trituração. Aquela semente de cacau que secou ao sol, nosso grão, tem uma casca e dentro desta casca está a fava do cacau. A trituração vai separar as duas e só a fava será aproveitada como matéria-prima do chocolate.
As favas seguem, então, pra etapa da torrefação. Sob altas temperaturas, a fava ficará bem seca e seu aroma será realçado -- aqui está o segredo do cheirinho do chocolate!

12:00 As favas quebradinhas e torradas são chamadas "nibs" ou nada mais que pedacinhos de cacau. Este é o chocolate mais in natura possível que você pode obter numa etapa industrial. Aqui, o chocolate é 50% gordura -- vou falar mais sobre isso nessa série de posts. Você pode encontrar esses "nibs" ou pedacinhos de cacau pra comprar em pacote. São usados principalmente por chefs e pâtissiers como ingrediente culinário, uma espécie de cacau gourmet.

12:20 Os pedacinhos de cacau seguem pra etapa da moagem, de onde será obtida uma mistura pastosa.
Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que você pegar amendoins e colocar no seu processador caseiro pra fazer manteiga de amendoim. A ação do triturador fará o mesmo que a moagem faz com o cacau, vai liberar a gordura e transformar tudo numa pasta.
O produto que sai da etapa da moagem é chamado de "liquor" -- mas nenhuma relação com bebida alcoólica, ok?

13:00 Esse "liquor" será prensado e separado em dois subprodutos bem distintos.
Um é sólido, chamado de massa ou torta de cacau, que na verdade é um grande bloco de chocolate.
Este é o segundo chocolate mais in natura possível que você pode obter numa etapa industrial. Só que esse é light! Isso porque a prensagem removeu a gordura.
E aí chegamos ao subproduto líquido desta etapa, a manteiga de cacau, que você vê jorrando e fluindo separadamente.

13:40 Os blocos de chocolate serão triturados pra virar chocolate em pó e achocolatados. É deste pó bem fino que saem os mais puros chocolates em pó, lá fora vendidos como "100% cocoa" -- não confundir com Nescau. rs

13:53 Pronto, entre em cena o leite, as vaquinhas! O primeiro "ingrediente" do chocolate que vimos neste vídeo, antes mesmo do cacau. Curioso, não? A ordem dos fatores? Vaquinhas, cana de açúcar e só depois nosso cacau? rs
É que aqui começa a fabricação do chocolate ao leite propriamente dito, na etapa de mistura dos ingredientes.
O leite integral é condensado. Lembra do "liquor", o cacau pastoso antes da separação sólido/líquido? Olha ele aqui de volta sendo misturado ao leite e ao açúcar pra fazer chocolate ao leite.
Achou que tá pronto? Não tá, esse chocolate seria duro de roer. rs
A etapa seguinte é a refinação, onde a pasta resultante dessa mistura vira um pó, que é refinado -- ou não se obtém um chocolate macio.

14:50 Chegamos na etapa da conchagem, na qual o pó refinado é acrescido de manteiga de cacau, entre outros ingredientes, e fica misturando (nesse caso por três dias) até virar um líquido cremoso.

15:52 A etapa seguinte é a temperagem, que vai deixar o chocolate bem fininho. Enquanto isso, você vê as amêndoas e os amendoins já sendo preparados pra serem adicionados ao produto final.

17:16 O chocolate é resfriado e finalmente entre na etapa de moldagem em forma de barra pra depois ser embalado.

19:00 Os famosos Hershey's kisses -- que eu acho que têm gosto de sabão. rs

20:20 Finalmente, o chocolate ao leite pronto! E nosso tour termina aqui. :)
O que segue é pura automação de uma variedade de outros produtos sendo embalados, depois o controle de qualidade final (análise de uma amostra pronta), receitas e produtos sendo fotografados pra publicidade.

Bem, agora que você chegou comigo até aqui, talvez esteja pensando o mesmo que eu... Teriam nossos flavonóides antioxidantes sobrevivido a tudo isso? rs

Stay tuned, porque vamos investigar isso no próximo post! :)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bonjour

Ah e um post só pra mandar um bom dia especial pra minha embaixadora Hello Kitty favorita. :)

^ Achei a danadinha! rs

Desfazendo mitos: o chocolate saudável (Parte I)

Esse post tem uma pegada forte de Sherlock Holmes. É muito irônico que apesar de anos de jornalismo (profissional) e de nutricionista (amadora) eu nunca tenha pensado em combinar esses dois talentos naturais pra ganhar a vida. E será que poderia? Será que me deixariam? Ou será que este é o grande benefício de se ter um blog, a liberdade de expressão livre dos anunciantes? Terminem de ler esta série de posts e tirem suas próprias conclusões. Mas vamos ao assunto: o mito do chocolate saudável.

Essa saga sherlockiana começa na revista Saúde, passa pelas prateleiras do supermercado aqui do bairro, faz um pitstop na revista The Lancet, uma das publicações científicas mais conceituadas do mundo, e termina numa patente que pertence a um gigante da indústria alimentícia e sexta maior empresa privada dos EUA -- os donos do M&M's e do Whiskas que você dá pro seu gato. Adicione a tudo isso uma pitada generosa do bom e velho marketing, aquelas coisas que te convencem a comprar um produto ainda que se trate de propaganda enganosa ou no mínimo duvidosa, porque você não sabe que assim o é.

Mês passado, escrevi um post sobre trocas espertas, baseado numa matéria da revista Saúde, de onde citei a seguinte informação.

Troque o CHOCOLATE AO LEITE pelo AMARGO ☸

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.

- Revista Saúde, junho de 2009

Como alguém que adora chocolate, inclusive os amargos, essa notícia me animou. Achei ótimo ter a possibilidade de um chocolate mais saudável. Próxima parada: supermercado. Entre as opções disponíveis com 60% de cacau ou mais, tinha o Excellence Dark, da suíça Lindt (85% de cacau), e o Special Dark Tradicional, da Hershey's (60% de cacau). Fiquei com o da Hershey's por motivos óbvio$.


A linha Excellence tem variações em quantidade de cacau que vão de 70% a sólidos 99%. o_O Coisa fina. Já a Special Dark é mais modesta no cacau. Mas a Hershey's foi esperta ao imprimir na sua linha um atrativo de marketing saudável, um selo que diz: "cacau é uma fonte natural de flavonóides antioxidantes". Ah, que ótimo! Seriam esses flavonóides a tal da catequina da revista?


Isso vocês vão saber no próximo post. :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

9kg mais leve!

87kg.
Ointenta e sete!
Cravados.
Certinhos.
Redondinhos!

:D

Ai, meus caracóis, será que eu consiiiiiiiiiiiiiiiiiiigo beber aquela tacinha de borbulhante no Ano Novo com 85kg?

:D

Agora uma dica pra quem não pode se pesar paladinha ou peladinho na privacidade do lar. rs O tênis que eu uso sempre nas minhas visitas mensais pra ver a dita cuja pesa 600g. Seiscentas! Faça essa matemática simples uma vez: pese-se com sapato e sem e aí você pode sempre subtrair esse valor da sua pesagem. Também uso sempre a mesma roupa. Se tá frio, idem. É só tirar o casaco. Imagina que você sobe na balança e dá um diferença de quase 1kg por causa de um sapato? Ah, não... Pode, não!

Eu vi os comentários. Mas não publiquei ainda senão me perco na hora de responder. E tem gente nova aqui! Afe! Oi! :D Amanhã eu volto pra fazer exatamente isso, isso tudo, mais alguma coisa e visitar todo mundo também. rs Beijos!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Under the weather -- no more!

Oi. Eu começo a escrever esse post às 22h04 e vou tentar ser breve. Eu vim aqui dar uma satisfação. Ah, vim. Isso apesar de que um amigo (recente) volta e meia me diz: "Ah, pára de se explicar"! Mas eu tinha que dar uma satisfação pela ausência prolongada. Satisfação implica consideração pelos outros e é isso o que eu tô fazendo. Pelo menos nove pessoas seguem esse blog. E pode ser que haja outras dezoito ou quatro que não seguem, mas passam por aqui. Isso pra mim é o suficiente.

Eu acabei de chegar da rua. Chuvão, chuvona.
Mas foi só hoje que eu consegui sair de casa.
Com essa chuva.
De guarda-chuva.
Pra ir ao supermercado.
Quarto ou cinco quarteirões, algo assim.
Depois voltar carregando eu, sacolas e guarda-chuva.
Tudo isso na chuva, com chuva.
Como se explica isso?
Não sei, só sei que foi assim.

Sexta-feira, sábado, domingo, segunda-feira, hoje...
Eu fiquei todos esses dias dentro de casa, absolutamente improdutiva, inerte, imobilizada por mim mesma, por meus próprios pensamentos e dores.
UNDER THE WEATHER.
E isso é tudo o que eu vou dizer sobre o assunto porque eu não quero deixar o tempo ruim contaminar esse espaço. Esse blog é meu projeto superação. Não vai virar espaço de lamúrias. No máximo, a gente pega uma garoa. Mas chuvão, chuvona, nunca. Por outro lado, eu também não posso abandoná-lo/meu projeto/vocês cada vez que me sentir assim, porque isso são marés, tempestades, elas mudam, elas vêm e vão. Então, fica aqui pra mim mais um aprendizado. Pensei nesse blog todos os dias e em vocês. Senti falta. Mas eu não tinha o que dizer que fosse produtivo ou coerente. Então, o que eu tiro disso, o que posso fazer? Bem, da próxima vez que isso acontecer, vou me segurar por aqui assim que notar os primeiros sinais de tempestade se aproximando, vou me preparar, não vou me deixar levar. Não estou sozinha e tem farol nesse mar...

A boa notícia é que -- e aqui, sim, vai uma senhora superação -- eu não sucumbi ao apetite emocional em todos esses dias. Eu continuei comendo direito! Eu não tentei aplacar a dor com comida. Gente, isso, pra mim, é realmente muito importante e significativo. Vocês sabem do que eu tô falando. Tô falando de banquete no vale das lágrimas, aquela coisa horrível de comer chorando, porque o mecanismo de alívio que você conhece é simplesmente abrir a boca, comer, comer e comer. É o conforto que a gente procura, o fim da dor -- como se fosse possível! Mas, é... Por algumas horas e nada mais. Algumas pessoas fazem isso com bebida, outras com drogas ilícitas, gente como eu faz com a comida. E eu tô usando o verbo no presente de propósito. É questão de ser honesta comigo mesma. Não vou mentir só porque tem gente lendo. Não fiz isso dessa vez, é verdade e tô de parabéns, mas ainda não me sinto forte o suficiente pra afirmar no pretérito.

E como nada é perfeito... Ah, maldito croissant! Mas isso foi dias atrás na facul. E com esse calor! Esse deve ser o terceiro que eu como -- na vida. rs E, olha, vocês querem saber? Eu já tô enjoando dele! Por favor, anotem, divulguem, escrevam nos seus blogs tipo plantão Jornal da Blogosfera Light: "Bella diz estar enjoando do croissant do Abrahão". Olha que momento! Totalmente tablóide. rs

Só faltou foto de paparazzi flagrando eu e o croissant, distantes, em momento de crise, ele querendo discutir a relação e jogando pesado, com todo aquele chocolate se derretendo só pra mim, mas eu nem, firme! Vai lá na boîte noire quem não viu esse "moço" e é absolutamente fiel ao seu alface! rs

Ah, e quando eu desci pra ir no super, quando ponho o nariz pra fora depois de cinco dias, quem tava na porta? O moço do delivery do The Fifties! rs Ai, não, só rindo! :D

Então é isso, meus amores. Tô em pé. Só não fiquei em pé na dita cuja hoje mesmo (poderia ter feito isso antes de ir no super) porque, confesso, tô com um pouco de receio. Um pequeno receio, porque foi muito bom sair do dígito 9 e foi até rápido. Os primeiros quilos pra mim são sempre assim. Mas é muito natural porque se reduz demais as calorias, né? E quanto mais gorda, mais você perde proporcionalmente ao seu peso inicial -- os famosos primeiros 10% ou um pouco menos. Quando você começa uma reeducação com o objetivo de ganhar leveza, além de mais saúde, naturalmente você sai de um consumo exagerado pra bem menos. Então dá aquela enxugada maravilha mesmo.

Mas, óbvio, não vou fugir da balança. Eu sei que agora começa pra valer o teste da paciência. Paciência pra colher os resultados.


TROCAS INTELIGENTES que fiz na compra de hoje:
  • chocolate com 60% de cacau ou mais
  • bala de iogurte em vez de bala toffee (com gordura trans)
  • cookies integrais diet e light 
Taí coisas que eu não compro geralmente, por isso chamei de trocas. Acho que preciso ter algum tipo de açúcar em casa fora as frutas, a gelatina e as barrinhas de cereal. Ter por perto. Acho que não ter é o que me fez comer o croissant na semana passada. Se eu tiver um chocolate decente em casa, não preciso me entupir até a medula com aquele croissant enorme que já falei dá pra quatro pessoas tranqüilo.

As balas toffee é algum maníaco que dá pra minha mãe sempre e ela enche a bonbonnière da sala. TV, sala, bala toffee. Já viu, né? Eu acabava comendo uma ou duas de vez em nunca e era gostosinho adoçar a boca. Mas com gordura trans? Não, obrigada. O que eu fiz hoje? Enterrei tudo com bala de iogurte. Vou me entupir de bala de iogurte agora? Óbvio que não. Mas a bonbonnière é minha, perceberam? É a minha bandeira cor-de-rosa lá agora. Isso é poder, minha gente. Pura estratégia militar. rs E o visual? Uma coisa é ver um pacote de sonho de valsa e pensar: "Não posso, tenho que resistir". Outra bem diferente é ver um chocolate extremamente saudável e pensar: "Eu posso". Na medida, sem exageros e sabendo que não fará mal. É esse o lance. Não sou fã das proibições. Mas gerenciar é perfeitamente possível.

Os cookies não são exatamente substituição porque há anos não como bolacha doce -- sei lá, coisa de criança, larguei mão faz tempo. Mas só barrinha tava ficando tedioso. Queria outra coisa crunch crunch. Cookies! Li os rótulos atentamente. Hoje comi quatro que somam apenas 107 cal -- quase o mesmo de uma barrinha! Viu? Uma variação boa. Quando tiver mais tempo, vou postar os produtos aqui pra fazer merchan de grátis pra esse povo. rs

Por fim, preciso registrar que hoje, afinal de contas, foi um dia especial por dois motivos.
1) Alguém me escreveu algo que eu nunca tinha lido, nem ouvido. Algo sobre amizade e amor. Me fez bem. :)
2) Um amigo muito especial defendeu hoje sua tese de doutorado. E eu esperei muito por esse dia. Primeiro, porque é uma conquista dele e isso me faz feliz. Segundo, porque eu tenho um monte de presentes que não podia mandar antes pra não distrair e eu quero que ele se distraia muito com eles -- agora, sim! Terceiro, porque... Eu o quero bem, como diz na música do Tim. :)

Ainda não acabou a época de provas e eu tô daquele jeito, mas amanhã eu subo na dita!

Ilustrações: nabhan

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Renato, não tem igual

Hoje acordei, abri os olhos e a primeira coisa que ouvi foram esses versos. A poesia de Renato me despertou! Tocou no radinho interno, assim, do nada. rs Que saudade! Que jeito lindo de despertar. Renato Russo, não houve igual, não haverá.


Legião Urbana - Tempo perdido

Engraçado a conexão com o post anterior. O Sting falou de um jeito, o Renato de outro, e os dois estão falando sobre o mesmo assunto, o alimento da alma: AMOR!

Preciso correr pro banho e pro campus! Ontem foi caótico! Amanhã terei mais tempo pra falar do corpo. rs

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estou falando de um dia novinho em folha!

Segunda-feira! Mais um dia novinho em folha! Mais um dia pra sorrir, pra lavar a alma, pra fazer alguém sorrir, pra sorrir junto, pra chorar, também, pra renovar, pra aprender, pra seguir em frente!

How many of you people out there
Been hurt in some kind of love affair?
And how many times did you swear
That you'd never love again?
How many lonely, sleepless nights?
How many lies, how many fights?
And why would you want to
Put yourself through all of that again?
Love is pain, I hear you say
Love has a cruel and bitter way of
Paying you back for all the faith you ever had in your brain
How could it be that what you need the most
Can leave you feeling just like a ghost?
You never want to feel so sad and lost again
- Sting, "Brand new day"


Sting - Brand new day

domingo, 15 de novembro de 2009

Salad Creations: adoro!

Comer fora nem sempre é sinônimo de comilança, guloseimas ou simplesmente sair com a galera. É gostoso simplesmente pra dar uma variada do menu de casa, ver um prato diferente, experimentar novos sabores, sentir novos aromas, ver gente! E foi assim que sexta-feira eu me deliciei num lugar relativamente novo aqui em Sampa, num shopping perto de casa: o Salad Creations. Pense num Subway de saladas, num faça você mesmo maravilhoso, com dezenas de possibilidades, só que em vez de sanduba, você vai comer uma saladona linda, coloridíssima, deliciosa e light. ADORO! :D


São dois tamanhos de salada à sua escolha: média e grande. Como tava indo pela primeira vez, pedi a média. Gente, é grande e satisfaz, viu? rs

Primeiro, você escolhe o tipo de folhas que vai querer -- alface ou mix.
Depois, uma proteína -- frango, kani, atum, peito de peru, entre outras!
Em seguida, os ingredientes -- são mais de 20 opções pra você escolher!
E, finalmente, o molho -- tem várias opções light!


Minha salada ficou assim:
  • mix de folhas
  • peito de peru
  • pepino, tomate, mussarela de búfala, champignon, croutons
  • molho italiano (azeite, orégano e manjericão)

DELÍCIA! :D

As saladas prontas também me pareceram divinas de gostosas. Só não pedi e preferi a faça você mesmo por causa de alguns ingredientes inconvenientes pra mim (queijo parmesão ou ovo de codorna, por exemplo) ou por causa do molho. Mas aqui entra o TRUQUE: podemos, sim, comer todas elas! rs Basta montar a sua salada igualzinho às opções prontas trocando os ingredientes que você não curte e o molho, se assim preferir. Aliás, todos os molhos também estão descritos no cardápio -- não é "molho misterioso", que você fica sem saber se tem maionese ou creme de leite. Quando pedi molho italiano, ainda perguntei se tinha queijo e não tinha. Lindo! rs

Gente, eu curti muito. Fica mais gostoso que comer salada junto com prato quente num self-service porque nem sempre as saladas de self-service conseguem ser tão variadas. Então vale pela imensa variedade, experimentar algo diferente, dar um presente de sabor pro seu paladar! E, pelo preço, o que vale mais: um McDonald's ou uma salada grande, gostosíssima e tremendamente nutritiva? Não tenho dúvidas que vou voltar ao Salad Creations várias vezes! :) Além de saladas, eles também servem wraps e sopas. Não vejo a hora de experimentar também!

Tem Salad Creations aqui em Sampa, no Rio, em Minas, no DF e na Bahia. Bon appétit! ;)

sábado, 14 de novembro de 2009

Em frente!

Tudo diz pra eu ir em frente, prosseguir! E aí foi bacana ler isso também no meu horóscopo de hoje. :) A mudança é pro bem de uma vida. Os começos podem ser difícies -- e quais não são? Mas não há motivo pra temer. Pé no acelerador e vambora! rs


© naryu

Every now and then, you need to let go, so prepare yourself. The more you've been considering a change lately -- the more fearful, erratic and restricted you've been feeling (and behaving). That's no reason to stop, however. In fact, that's the universe telling you to push the accelerator. So strap yourself in and get ready to go on the journey of your life. It's gonna be a doozy!

- astrology.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fome de quê?

O que eu não comi hoje ontem e guardei na boîte noire: pizza de frango com Catupiry e (agora que eu sei como é bom) outro croissant de chocolate do Benjamin Abrahão. Mas esse (confesso) foi por pouco. Eu fui comprar, mas tinha acabado. Providência divina mandou mais gulosos na minha frente? o_O Não, foi pior do que isso! Não contente, ainda fui em outro lugar, atrás de um outro croissant, muito menos gostoso. Chegando lá? Esse também tinha acabado! E aí, com mil outras opções de chocolate e até brigadeiros enormes, eu não quis, fui embora!

Como se explica isso? Era fome de quê? É óbvio que eu tava frustrada. Mas o que me espanta é: como um apetite emocional pode ser assim tão específico?... Aí, no caminho de casa, começo a pensar em pizza. Teria que chegar em casa, pedir, esperar. Dá mais trabalho e tem um intervalo de tempo entre QUERER e SATISFAZER muito maior do que o tempo de um balcão. Eu garanto pra vocês que entre ligar e a pizza chegar, já teria dado tempo de eu me arrepender. Não posso dizer o mesmo do croissant... Eu preciso (quero) entender o que acontece, que mecanismos são esses, que hábito é esse e como domá-lo. A frustração não passou ainda, mas nada que meu travesseiro não resolva dentro de uma hora ou duas.

Eu vou agora comer muito bem! Tô pensando numa pizzinha de atum improvisada, aquela do pão de fôrma que a gente põe no forno. Molho de tomate, bastante atum (que é proteína do bem), uma fatiazinha de tomate, cebola. Depois de quente, azeite, pimenta e orégano. O cheirinho é exatamente igual ao da pizza de atum da pizzaria.

VOU SABOREAR A MINHA JANTA. VOU ME SACIAR E FICAREI SATISFEITA E NUTRIDA.
JÁ A FOME EMOCIONAL A GENTE MATA E, NO ENTANTO, ELA NUNCA MORRE.
Boa noite pra vocês.

Amanhã: depilação, supermercado, livraria, facul, cozinha, catching up with my blogger friends, farmácia, estudos, manicure... Espero que dê tempo de fazer tudo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que você fazia ontem no momento do apagão?


Sampa, apagão


Paulista, sempre bonita e curvilínea

O que você fazia ontem no momento do apagão?
Eu tava estudando. rs
E você?
Foi pra cama mais cedo?
Quantas coisas se consegue fazer no escurinho?
Ah, que delícia!
Que delícia pra quem pôde! ;)


Imagens do SBT registram momento exato do apagão em São Paulo às 22h10 de 10/11/09

Por conta de uma madruga inteira que não pude fazer nem uma coisa (estudar) nem outra (rs), hoje vai rolar mais uma noite em claro -- no claro, espero! o_O Logo, loguinho volto pra responder os comentários e retomar meu tricozinho diário nos blogs das amigas!

Rapidamente, meu menu dos últimos dias: salmão, bifinho, rolou um frango de panela hoje pra variar, arroz integral, salada, verdura cozida -- eu não sei nome de verdura nenhuma, preciso aprender, que uó! rs Ah, claro, couve-flor de novo, dessa vez com molho de tomate que jogo com a colher por cima antes de esquentar no microondas, depois azeite, pimenta do reino e o Dip Soy chili. Buenísimo! Preciso tirar fotos. Uma das coisas que quero fazer assim que entrar de férias é esse lance das fotinhos. Chego lá! Bem, na parte da sobremesa, submarino amarelo, pêra, gelatina e hoje rolou uma banana com canela no microondas. Oleaginosas como sempre ao longo do meu dia. :) Acho que sexta-feira vou ter tempo de ir no supermercado e brincar um pouco na cozinha.

Ai, respira... rs

Confesso: acho que ainda estou um pouquinho sob os efeitos do meu post confessional gigante. o_O Sabe, tanta coisa! Taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanta coisa... Como eu parava em pé com tudo aquilo dentro de mim? Afe.

Aline, força na leitura! Pilha de livros, lá vamos nós!

Gente, eu quis chorar ontem na hora do apagão. Eu já tava toda cafeinada e pronta pra passar a noite em claro, então quem disse que consegui ir dormir só porque apagou tudo? E vela nessa casa, tem? E vela com esse calor, rola? E como eu ia achar vela naquele breu? Afe. Vi helicóptero passar, ônibus cheio, ouvi sirenes, até que finalmente o silêncio. Deitei. Mas só rolei na cama -- óbvio. o_O

Consegui falar na Eletropaulo era quase 1h. Gente, tava uma loucura, dava pra ouvir a barulheira na central -- todo mundo ligando pra saber o que aconteceu, né? E aí, como tem aquele atendimento automatizado antes de você conseguir falar com um humano, a mulher-computer fala assim pra mim: "Por favor, pra facilitar o atendimento, tenha em mãos sua conta de luz". Ri muito! rs Aí finalmente consigo falar e um moço muito calmo e simpático me disse... Nada. "Não sabemos o que houve, não há previsão..." Shit... rs Mas eu já sabia que era apagão geral por ter falado com alguém em outra cidade no celular. Mesmo assim, eu, cafeinada até o tutano, ainda tinha esperança de ver a luz até umas 2h... Que nada, né? Aqui só voltou às 3h...

Que dia. Cansadíssima. De volta aos livros...

Fotos e vídeo: UOL

Época de prova é...

Pode crer que tô atrasada nas leituras.
Dá só uma olhada! rs
Volto logo!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bella vs. Bella -- minha história

Vocês sabem que o espelho é o divã da gordinha, né? rs Pois é. Mas quando você resolve fazer um blog, meter as caras, achar pessoas como você, ir junto enfrentar seus medos, as coisas que você acha difíceis, o espelho fica meio de lado porque começa um bate-papo. Não é mais tão solitário. Fica espelho.net. Então eu vou contar uma coisa pra vocês, algo que me dei conta depois de fazer comentários enormes nos blogs de duas novas amigas -- a Tati e a Aline. :)


Contei que já emagreci 20kg e ninguém notou. Se notaram, ninguém falou nada. Isso foi no meu último regime, alguns anos atrás. Cheguei aos 96kg, nunca havia estado tão gorda. Fazia milênios que não subia na balança. Pra quê? Eu tinha jogado a toalha mesmo, largado mão. Eu tinha resolvido que ia ser gorda e pronto. E realmente teria continuado naquela vida de comilança absurda, não fossem as conseqüências.

Andar tava difícil. Eu não agüentava carregar meu próprio peso. Pra 1,63cm... Meu joelho começou a reclamar também. Lembrei de pessoas muito mais obesas que eu, que havia encontrado em spa. Lembrei de como eu pensava: "Elas são tão grandes que os joelhos não agüentam. Eu não sou assim". Olha que tremendo tapa na minha cara. Quando meu joelho falou "pára, não agüento mais", eu sabia que eu tinha chegado naquele ponto-limite que jamais imaginei chegar. Agora eu era igual a eles... Aqueles que eu achava diferentes de mim! Mil outras sirenes no meu corpo começaram a apitar também. Resumo dessa ópera bufa é o seguinte: ali eu aprendi que mesmo que você decida que vai viver uma vida de comilança, você não pode, porque vai chegar um momento em que essa vida se tornará cada vez mais difícil. Dito de outro modo, o viver começa a virar outra coisa... Deixa de ser viver.

Procurei um cardiologista. Na lata, ele me disse: "Você quer morrer"?

Outro tapa na cara, só que esse doeu mais, doeu feio. Me dei conta de que meu plano de uma vida "feliz" de comilança tinha dado errado. Tive que me mexer -- e me mexi. Comecei fechando a boca e reativando a minha esteira jurássica. Precisei chamar a manutenção do fabricante em casa, porque nem funcionava mais. Voltei a comprar as revistas Boa Forma, Corpo a Corpo e Dieta Já -- que era praticamente nova. Comecei a usar a internet pra me informar sobre os últimos debates, as principais dietas do momento -- Atkins, South Beach, The Zone. Cheguei a ler debates longuíssimos sobre os prós e contras das três entre os próprios médicos autores das dietas, tudo publicado pelo Departamento de Agricultura americano. Eu fiquei tão "sumidade" no assunto que minha mãe chegou a sugerir que eu fizesse faculdade de Nutrição.

Foi nessa época que achei o blog da Larissa, depois da Lu Russa, da Liliana e da Paula -- que nos meus favoritos era "Paula Suquinho". rs Nessas alturas, eu nem imaginava fazer blog porque tava indo muito bem na minha perda de peso, mas lia todas religiosamente. Não comentava muito porque sempre fui uma pessoa mais na minha -- eu sei, que mudança, não? rs Mas apesar de comentar pouco, cheguei a trocar alguns emails com a Larissa e com a Paula usando meu nome verdadeiro -- prova cabal de que eu não tinha a menor intenção de virar blogueira. rs Nunca fui a nenhum encontro light, embora elas estivessem quase sempre num shopping perto de casa.


Achava a Larissa muito corajosa, mas como tomou pau, hein? Afe. A Lu Russa eu achava uma audaciosa de mão cheia, ô mulherzinha precoce! rs Com ela eu troquei apenas um email, também com meu nome verdadeiro, mas isso já foi esse ano, meses antes de começar esse blog. Minha resposta pra ela tá até hoje na minha pasta "rascunho"... o_O Preciso mandar, que horror, que feio! rs A Liliana é très mignon com uma história que me encantou. D'ailleurs, elle habite sur le pays des merveilles! ;) Gostava de ver não só o que ela comia, mas os lugares todos. Uma festa pros olhos! E os desafios? O máximo. E a Paula eu lia pra saber quantos suquinhos de laranja ela tinha tomado. rs Mentira... ;) Fiquei triste quando ela fechou o blog, mas feliz ao mesmo tempo, porque cada um sabe de si. Eu como não tinha blog, acho que facilitou entender a decisão dela.

Cheguei, assim, aos 75kg. Sozinha -- mas não totalmente, como acabei de dizer. Na verdade, foram 21kg que eu perdi, né? A leveza e os reflexos excelentes na minha saúde -- reduções de colesterol significativas -- me deixaram muito feliz. E ENGORDEI TUDO OUTRA VEZ. Por que será? Vou deixar esse pergunta no ar por enquanto.

O regime anterior a esse foi de spa, em 2000, portanto eu ainda não tinha chegado nos 30. Aquela foi minha terceira e última internação -- porque é essa mesmo a palavra que eles usam, somos todos pacientes. Eu chegava ali com 88kg depois de uma tempestade de vida que não acredito passar por outra igual. É muito pessoal, muito doído e não dá pra contar. A mais remota lembrança disso só pra escrever essa simples frase me vira e me mexe. Vamos resumir assim: EU NÃO MORRI.

Então, chego no spa com 88kg. Perdi 13kg em dois meses. Mas difícil não descreve o que foram aqueles dias. 300cal por dia não eram nenhuma novidade pra mim, meu corpo já conhecia, mas de repente "recusou". Eu não saía da cama. Chorava copiosamente. Não me reconhecia. Sei lá, deu um tilt. E a perda de peso? Lenta. Foi tão uó o negócio que, apesar de eu ser uma paciente pagante, ameaçaram me expulsar de lá. Achavam que eu tava fazendo doce! Acho que staff de spa já viu tais absurdos (leite condensado no vidro de xampu, essas coisas) que fica difícil pra eles acreditarem quando tem alguma coisa errada de verdade com algum paciente. Eventualmente, viram que eu não tava fingindo porr4 nenhuma e aí os próprios médicos não viram outro jeito senão me colocar no "privilegiado" grupinho de 600cal -- e só assim comecei a perder peso. Mas nunca paguei tão caro pra sofrer tanto -- fora a humilhação...

Fato é que uma fórmula que tinha funcionado até ali pra mim simplesmente deixou de funcionar. Foi bom até, porque senão eu teria me tornado a típica paciente compulsiva de spa. Não se enganem, isso existe. Vira hábito. É assustador? É. Mas existe, viu? As pessoas simplesmente voltam todo ano e deixam de passar férias em lugares lindos pra ficarem presas lá dentro. Não podemos esquecer que um spa é um negócio como qualquer outro. E desse lado do business ninguém fala, porque não é politicamente correto...

Bem, saí de lá um trapo, mas um trapo magro! 75kg. Podia ter perdido mais, é claro, não fosse a fórmula ter dado errado. Mas tinha chegado no dígito 7! E, melhor ainda, tava incrivelmente perto do dígito 6! Eu podia alcançar, finalmente, uma faixa de peso que eu não conhecia desde a adolescência. Eu tava muito feliz, apesar de tudo!

Fui procurar um cirurgião plástico -- aliás, um que dava palestras lá no spa, porque eu não conhecia nenhum outro. Consultório perto de casa. Ótimo! Fui muito sussa na reputação do médico pelo histórico dos próprios operados lá do spa. E muito animada, porque tava crente que ele me operaria. Eu tava magra! Nunca me senti tão magra. Mas por que eu queria fazer plástica? Ah, teve outra novidade desagradável aquela internação pra mim: além da fórmula ter deixado de funcionar, também foi ali que eu vi no espelho, pela primeira vez, o que é a força da gravidade. Minha barriga subiu no telhado. o_O Sabe o que é você não ter nem 30 anos, nenhum filho, e ter de se deparar com essa imagem de você mesma? Jovem, linda, magra, mas com um corpo que parece ter sofrido as batalhas de uma guerra! E isso num tempo em que não se desfilavam pessoas gordas em reality shows. Não é uma imagem muito fácil de se olhar no espelho, não. Era pior do que me ver gorda.

Ele me levou pra uma salinha contígua fechada por porta de correr, enquanto minha mãe esperava à mesa dele. A porta ficou entreaberta. Eu com aquela camisolinha de médico, só de calcinha. Minha mãe entreolhando pela abertura que ele tinha deixado. Quando ele levantou a camisolinha pra examinar minha barriga, minha mãe virou o rosto. Não existe outra palavra pra descrever o que eu senti naquele momento: foi uma facada certeira no meu coração, aquele tipo de tristeza que bate fundo e parece que cobre você inteira numa fração de segundo, pára na garganta e te sufoca. O médico é médico, já tinha visto de um tudo, é claro, super carinhoso, de fala mansa, toque gentil, carinhoso, profissa. Mas ali eu quis sentar e chorar. Só.

Me vesti. E aí de volta à mesa dele, veio o veredito: "Você precisa perder mais uns 8kg, aí eu te opero". Pronto. Foi ali mesmo que eu perdi a batalha. MAGRA, meus senhores! Mas e o resto? Depois de tudo o que eu tinha passado nos últimos dois meses no spa, já vindo de uma tempestade dessas que definem se você vai ou fica, eu não tava simplesmente fragilizada ou sensível, eu tava, sim, em frangalhos. Foi uma derrota anunciada. Quando eu ouvi 8kg, pensei: "Mas isso é praticamente o que eu perdi no spa! Não vou conseguir"! Se tinha perdido 13kg em dois meses, à base de ínfimas 600cal/dia, quanto eu demoraria pra perder os 8kg que ele queria aqui fora, no "mundo real"? Não existe 600cal em casa. Os próprios médicos do spa te dão alta com dieta de 800cal, pra fazer "manutenção" -- que piada. Quanto tempo mais eu teria que sofrer? Dois meses é que não seriam! Precisaria de muito mais. Três? Quatro? Cinco meses? Eu não agüentava mais sofrer. Voltei pra casa resignada. Minha mãe não entendeu até hoje o que aconteceu. Como eu cheguei tão perto e, no entanto...

Voltei pra minha vidinha normal. Início de 2001. Eu precisava recobrar minhas forças, só não sabia ainda como. Eu tinha conhecido um cara pela internet, tava apaixonada. Era amizade antiga, já, e tinha virado romance depois de alguns anos. E eu assim... Numas, sabe? Head over heels, ma non troppo -- ou, como boa libriana, cabeça nas nuvens, mas o pé no chão. rs Um dia ele vira pra mim (isso em 2000) e diz que quer vir pra cá, vamos fazer isso direito, tá de bom tamanho, eu gosto de você, blá, blá, blá... E eu: "Tá bom, uai! Vamos combinar". Aí combinamos. E o aquariano assim: "Quero conhecer sua família, quero que você conheça a minha"... E eu: "Nossa, ele já tá colocando até família no meio? Será que esse negócio é sério mesmo"?

Eu segurava a carruagem por vários motivos. Um dos principais é que ele vinha da gringolândia -- como diria o saudoso David Zingg. E pra quem não sabe do que eu tô falando, isso quer dizer americano. Outro motivo importante é que nós éramos amigos, então eu o conhecia bem, sabia quais eram seus pontos sensíveis e relacionamento não era exatamente o forte do rapaz. Mas, realmente, ao longo de uns três anos de amizade (e romance), a gente tinha desenvolvido uma proximidade absurda. Me fiei nisso. Ver no que dá.

Ele veio, em abril de 2001. Nunca tinha viajado pra outro país sozinho -- só com a família pra Israel, porque são de lá. Ficamos só uma semana juntos -- que, por sinal, passou rápido demais --, mas ele não queria esperar mais e era o que dava pra fazer por causa do trabalho dele. Tinha juntado a grana pra vir e não tinha sido fácil -- vendas, comissão, sabe como é. Enfim, era de uma querência tamanha aquilo tudo da parte dele que não deu pra resistir. Quando ele voltou pra casa, então, parecia mais apaixonado ainda -- e eu, idem! Uma saudade que... Subindinho pelas paredes mesmo, os dois.

"Agora é sua vez, você precisa vir! Todo mundo quer te conhecer". Na época, eu era autônoma, ganhava pouquíssimo dando aulas de inglês. Eu sabia que isso podia dar problema, mas fui na fé, preferi confiar em Deus acima de tudo. Só não esperava o 11 de setembro... o_O Mas ele me segurando, pedindo, querendo, me encorajando, dando força. Apaixonado! Família! Então, coisa de seis meses depois do famigerado ataque, eu fui. Fui enfrentar a fila, o vidro. Achava que a tragédia já tinha passado. E ele, idem. Mas é óbvio que voltei de passaporte na mão, intacto. Mas não só ele... Meu coração também tava na mão, só que em mil pedacinhos.

Não me lembro de ter chorado tanto quanto naquele dia por qualquer outro cara. Liguei pra minha mãe desesperada, chorando um rio todo, achando que ela poderia mexer uns pauzinhos -- connexions. Mas não teve jeito. Aí tive que ligar pra ele pra dar a má notícia. Chorei mais um rio caudaloso. E foi nesse telefonema que aconteceu o que eu tanto temia: falou mais alto nele uma daquelas fraquezas.

Nós dois sabíamos que não teria jeito de eu aparecer em solo americano tão cedo. No mínimo, eu teria que esperar mais seis meses pra tentar de novo -- procedimento padrão, e foi o que me disseram educada e friamente por detrás do vidro à prova de bala. Eu não podia me ver passando por aquilo de novo, a tristeza, a humilhação -- perceberam o flashback do cirurgião e do spa?... o_O Eu tava apaixonada. Naquelas alturas, já não tinha mais segurar de carruagem porr4 nenhuma. Eu queria estar com ele, ponto!

Nós dois sabíamos qual seria a solução. Se a gente quisesse ficar junto, mesmo, pra valer, ele sabia que ele teria que voltar e me assumir. Detalhe: o irmão dele casou com uma canadense que conheceu pela internet. O que eu esperava dele?... Mas, não... Em vez disso, entra em cena uma fraqueza que eu sabia que ele tinha. Vendo a responsabilidade toda do futuro da relação nas mãos dele, ele não teve maturidade pra tomar as rédeas da situação e recuou. Acabou tudo naquele telefonema. E eu acho que não preciso dizer mais nada. Depois desse dia, eu só fiz uma coisa: COMER.

É claro que, como diz o ditado, hindsight is 20/20. Olhando em retrospecto, óbvio que hoje eu sei que ele não gostava de mim o suficiente e ponto final. Imaturidade e insegurança vieram à tona naquele momento, sim, mas foram manifestações apenas. No fundo, no fundo, eu sei bem, hoje, o que aconteceu ali. E tudo bem. Eu tinha deixado nas mãos de Deus, não tinha? Não era pra ser. Seis anos depois, eu posso dizer isso com muita calma e segurança. Foi uma história. Mas acabou com a colher no pote de sorvete. Um baque depois do outro e do outro e eu ainda precisando me recuperar. Como? Onde? Com quem? É aquela mesma história que se repete. Por fora, magra. Por dentro, em frangalhos.

E assim eu fui engordando, engordando, engordando. Já tinha também desacreditado geral nesse lance de amor. Aquele emprego ruim que eu detestava com mais ardor a cada dia. Amava os alunos, amava ver o progresso deles. O resto? Esquece. As outras pessoas? Socorro. E o tempo passando, os trintinha chegando. Pressure, pressure, pressure. Atoleiro. Vidinha besta. Só o sorvete salva, aleluia! Eu precisava decidir que rumo tomar e logo nas duas frentes de uma só vez, na pessoal e na profissional. Foi aí que eu joguei a toalha e assim, lentamente, cheguei aos 96kg do começo dessa história.

Mas vocês vão se lembrar que eu saí dessa. Deus é mais. Tudo em mim começou a doer. Cardiologista. "Você quer morrer"? Daí eu decidi que não -- apesar da total falta de rumo. Achei que Deus me apontaria um rumo. Me faria ver, de novo, por que vale a pena viver. Mais do que isso, por que EU deveria HONRAR a vida que me foi dada. Suei e perdi, sozinha, os 21kg que já contei. De 96kg, fui pra 75kg. Me sentia linda e leve. E isso mesmo sem ninguém ter notado. o_O

Não tinha grana pra desbundar numas de "perdi 21kg, sou uma nova mulher". E, francamente, nem tinha auto-estima pra isso. Meu corpo, eu sofria ao vê-lo no espelho. Aquele corpo do "campo de batalha". Apesar de me sentir bonita por fora, com aquela imagem que todo mundo vê, eu SABIA qual era a imagem na frente do espelho -- e isso, só eu conhecia. Era uma nudez dupla: de um corpo nu escondido e de um emocional se recuperando, mas ainda frágil, e por isso também escondido. Continuei, portanto, usando as mesmas roupas, tudo com elástico, camisetas.

Não só as roupas me escondiam, eu me escondia. No fundo, ainda me sentia doída por dentro e até mesmo não merecedora do meu próprio sucesso. O próprio fato de ninguém falar nada, de eu não ter recebido nenhum elogio, alimentou isso. O ceticismo e a indiferença não de qualquer um ou de um estranho na rua, mas dos mais próximos! E como é que eu podia culpá-los? Simplesmente não podia. Afinal, eu era a sanfona de uma vida inteira. Três vezes em spa. Não dava. Embora eu jamais tivesse perdido tanto peso, ficou assim: solitário e no silêncio.

Mas eu me sentia bem e viva o suficiente pra começar a arrumar pelo menos o profissional. Engatei uma pós, mas logo vi que não deveria voltar ao passado. Um título bonito nem sempre é progresso na vida da gente, mas cai bem pra nossa mãe guardar na gaveta e comentar com as amigas. rs Comecei a contemplar alguns concursos públicos, mas ainda não me achava. É que aqueles concursos me ofereciam empregos, mas não uma nova carreira, nada que me impulsionasse. Até que uma conversa com uma amiga me acendeu uma luz e me deu um estalo. Ela, me conhecendo muito bem, sugeriu um concurso que eu sequer sabia que existia. E esse vinha com carreira! E tinha tudo a ver comigo! Como é bom ter uma amiga que nos conhece tão bem ou ainda melhor que nós mesmas! :)

Fui me informar melhor e caiu como uma luva. Uma carreira que eu nem sabia que era carreira! rs Entrei num cursinho preparatório. Caro. Difícil. E o concurso, idem. Tinha assuntos ali que eu não sabia nem o bê-a-bá -- Economia, por exemplo. Foi aí que, caro por caro, decidi estudar esses assuntos direito (e não em apostila de cursinho) e comecei uma nova faculdade em 2007. Comecei a aprender outra língua. E aí, então, o profissional tava encaminhado.

Novo ambiente, novas pessoas, de volta a uma universidade 15 anos depois da minha primeira graduação. o_O Desafio total! Muito estudo, mas também muita energia e entusiasmo. Um ano, tudo lindo. Dois anos, idem! Três anos e eu começo a sentir falta de uma vida adulta, de uma vida pessoal, de conversas adultas, de beijo na boca, de amor, de aconchego, de dividir, de dar risada junto, de sair, de ter amigos da minha idade, de ter uma vida além de casa/faculdade, de tudo.

Isso começa a me abater e me desanimar seriamente. Nessas alturas, eu já tava pesando 85kg, ou seja, já tinha achado de volta exatos dez. E percebi? Não! Olha o guarda-roupa maldito: elástico e camiseta! Corro pra uma terapia. Não tenho um real furado, mas vou, porque não posso cair e não vejo pra que lado correr, com quem contar. E a terapia não ajuda. E o dinheiro acaba. Mas, principalmente, a terapia não ajuda. E nem poderia! Não, assim, a curtíssimo prazo, simplesmente impossível.

Eu tive que engolir a seco. Não teve outro jeito. Levanta o queixo, acorda todos os dias, sublima, lembra dos seus objetivos! Nesse meio tempo, tive mais uma surpresa desagradável (acadêmica) que simplesmente anulou um dos meus objetivos. Aí é que a ausência de uma vida adulta e pessoal pesou ainda mais. Parênteses: "careful what you wish for" é um ditado muito sábio.

Uma falta é uma falta é uma falta. Quando um lado da sua vida tá no chão e o outro no céu, e mesmo que você ache que tá tudo bem, isso não fica assim por muito tempo. Se você não trata de compensar os desequilíbrios com a devida calma, sensatez e serenidade, eles mesmos tratam de fazer o ajuste de contas por você. E foi exatamente assim que no espaço de um ano... Não fosse a calcinha apertar, o joelho gritar de novo, não fosse eu subir na balança só de curiosidade!...

E pela segunda (E ÚLTIMA) vez na vida, eu me vi com 96kg.
O SILÊNCIO ACABOU.


Desabrocharam de dentro de mim outras coisas que eu nem sabia que existiam, mas estavam esperando exatamente por esse momento. Elas foram sufocadas por tempo, pessoas e coisas suficientes. Simplesmente vieram à tona, como uma primavera dentro de uma caixa, cultivada no silêncio, esperando o momento exato de ir de encontro ao sol. Olhem pra esse blog. O que são essas cores? Da onde elas vieram? O que são essas palavras? O que são os meus comentários nos blogs dos outros? São exatamente os mesmos que eu deixava anos atrás. No tom, eles não mudaram em nada. Sempre fui afetuosa, pra cima. E respeito, especialmente com quem não conheço. É na intensidade que eles mudaram. No brilho. Na energia. Na alegria de pontuar cada frase com rs -- riso solto! Mas nada ficou perfeito da noite pro dia. Absolutamente NADA. Foi o tempo? É isso que se chama crescer?

"Não sei, só sei que foi assim". ;)

Este post deveria ter sido o primeiro, mas tava sendo cultivado também -- nas panelas, nas virtuosas, nas Jus, e ainda nas inspirações de tempos atrás... Coincidência ou não, vem hoje, exatamente dois meses depois do início deste blog, no dia 09/09/09.

ACABOU O SILÊNCIO.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Os sabores, os temperos...

Ontem comprei o iogurte Pense Light Chá Verde com Limão da Batavo. Acho que tava pensando numa refrescância saudável pro calor, mas não curti muitíssimo, não. O sabor é gostoso, mas é a consistência de iogurte que não bateu, sabe? Ou alguém já viu iogurte de limão? Pois é... rs Mas vou inventar uma utilidade pra esse iogurte, uma sobremesa, tô pensando, e algo com limão, gelado...

Com esse calor, tô me sentindo no 8º mês... Sério, não tem estômago que agüente espichar tanto assim com tantos litros de água. o_O Tá na hora de fazer o bom e velho sorvetinho de limão da adolescência! Sim, a famosa limonada na forminha de gelo. rs Mas quero comprar forminha de picolé pra ficar mais gostoso. Onde eu acho isso? Na Americanas? Pelo amor, hein, não me façam ter que debandar até a 25 de Março só por causa de um picolé. (Mentira, eu vou até lá se só tem lá... rs)

O que eu comi ontem? Comi muito. Ou pelo menos essa é a sensação por causa de tomar tanta água. o_O Mas foi o de sempre, variando entre o salmão e o bifinho, arroz integral (muito menos que o de costume), salada (também menos), mas isso é porque comi muita verdura cozida essa semana.
É no vapor, rapidinho, e aí depois invento uns temperos malucos quando ponho no prato. Essa semana comi repolho e temperei com: azeite, pimenta do reino, pimenta normal (só umas gotas, aquela vermelha), molho de tomate e um patê de soja que tenho consumido e gostado muito, esse era sabor alho. É como temperar uma salada mesmo, eu faço assim. Aí mexe, mexe, mistura, mistura, prova e voilà, não é que ficou gostoso? :)

Esse patê é o Dip Soy. Vocês já experimentaram? Na verdade, como o nome já diz, tá mais pra um dip mesmo, não é tão durinho como patê. Mas descobri recentemente e já experimentei três sabores: alho, chili e champignon. Só desse último não gostei muito, mas os outros dois são ótimos, principalmente se você gosta de sabores fortes como eu. Acho que eu já nasci com uma pimenta entre os dentes... rs Enfim, gostei muito porque uso como tempero também, além de passar no pão, fica ótimo no sanduba!
O de alho, coloquei no filé mignon outro dia. Sabe o famoso bife com alho frito? Taí minha versão mais saudável. Se bem que eu sei que se uma nutri lê isso, vai rir. "Olha lá aquela desvairada misturando soja com boi"! rs Sorry, queridas, mas não vou comer alho frito, quero alho, então taí meu bife com alho! Ficou UMA DELÍCIA. :)

Gente, me diz aí onde compro as forminhas de picolé? Vou inventar algo com o iogurte e se ficar bom conto aqui pra vocês, é claro. Alô, Tati! ;)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

É bom que se saiba que...

Sim, estou com problemas, mas quem não os têm? Sim, estão atrapalhando meu querer blogar diariamente. E esse blog eu fiz justamente pra não tirar o foco de mim mesma, do que é bom pra mim. Não coloquei "tous les jours" no nome à toa. É uma mensagem pra mim mesma, pra eu olhar pra ela todos os dias e não me esquecer. Alguns dias de ausência significa, portanto, que meu foco não estava onde deveria estar.

Mas já fiz a rotatória. Estou aqui.
E qualquer um que tenha um coração no peito há de me entender.


Joan Osborne - Sweeter than the rest

E voltando ao nosso assunto, por incrível que pareça, tenho comido direitinho, sim. E não sucumbi à tentação de ligar pro The Fifties dia desses e pedir um "lanchinho": Pic Burger, Tradicional Fifties, fritas e um refri light. Quantas calorias tem tudo isso? Valha-me Deus, não sei, chuto por alto umas duas mil ou quase lá. LANCHINHO! Mas quantas vezes eu almocei ou jantei isso não muito tempo atrás? DIVERSAS. Preciso adicionar fotos disso na minha boîte noire. Putz... rs (Done! Não comi, não comi, não comi! rs) Pequenas vitórias, todos os dias! :D

Ironicamente, descobri que o meu pedido básico é favorito de muitas outras pessoas que freqüentam o lugar ou têm caso de amor com o delivery. E sabe o que mais? É coisa de gordo, mesmo! rs Desculpa, João, mas não deu, tá? rs De boa... ;)

domingo, 1 de novembro de 2009

Musiquinha chiclete

Gente, meu lado brega aflorando com toda força, hein! rs Tô numas de ouvir rádio aos domingos à noite e olha aí no que dá. Ô musiquinha chiclete essa! Não conheço nada de Edson & Hudson. E não curto sertanejo! Torço ainda mais o nariz quando eles recorrem a versões de clássicos românticos. Mas quando ouvi essa... Grudou. Como toda música chiclete, uma hora desgruda. rs


Edson & Hudson - Foi você quem trouxe (ao vivo)

Também ouvi muito a original do Foreigner no rádio. Lembra dos anos 80? Dessa versão, eu gostei. "I want to know what love is" ao vivo, com orquestra e coral, lá no Night of the Proms. Ficou bo-ni-to. :)


Foreigner - I want to know what love is (live)

E você, já sabe o que é o amor?... rs ;)